sábado, 28 de fevereiro de 2015

Pe.Fabiano Dantas será empossado hoje como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Guia


TODA COMUNIDADE está convidada para participar da Santa Missa, presidida pelo nosso Bispo Diocesano, na qual será empossado o Pe.Fabiano Dantas como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Guia. A celebração será realizada neste sábado, 28 de fevereiro, com início às 19 horas, na Igreja Matriz.
PE. FABIANO MAURÍCIO DANTAS, é filho de Moacir Maurício Dantas e Helena Azevedo dos Santos Dantas, nascido aos 03 de maio de 1979, em Caicó – RN; foi ordenado presbítero no dia 06 de janeiro de 2007 e até então estava na Paróquia de São José, em São José do Seridó!
Pe. Fabiano, seja bem-vindo ao Acari de Nossa Senhora da Guia!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

HOJE TEM GRUPO DE ORAÇÃO FILHOS DO CÉU

A paz de Cristo e o amor de Maria! 
Excepcionalmente essa semana nosso Grupo de Oração será naSEXTA-FEIRA, pois no Sábado haverá a Santa Missa de despedida de Pe. Costa e acolhimento do novo Pároco Pe. Fabiano. Então, antecipamos nossa reunião de oração para que você não fique sem as graças que Deus tem preparado para sua vida para esse dia. Fazemos esse convite a você e pedimos que propague essa boa nova para todas as criaturas.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O meu passado encontrou o Perdão Dunga Acamp.Carnaval 2014

O seu passado precisa encontrar o perdão. Perdoe aquela pessoa de quem você guarda ressentimentos, deixe esses sentimentos maus para trás. 
Quando não resolvemos algo, nós sentimos raiva e ódio, mas esses sentimentos não vêm de Deus, e sim do diabo. Diabo quer dizer ''divisão''. Então, ao sentir isso há divisão ente você e a outra pessoa. Por isso vá à sua paroquia e procure um padre para você se confessar.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Cadê minha cara metade?


 

Se eu te convidasse agora para um lanche, garanto que algo do tipo vermelho e amarelo viria em tua mente não é? E se você tivesse a oportunidade de escolher pediria um número 4 ou número 6. Afinal, é pra já!
Vai um fast food ae?
Esperar não é nosso forte, vai me dizer que gosta de ficar horas e horas em uma fila?
Pior é quando a fila anda e você se vê cada vez mais longe. Angustia na certa!
E quando a espera pela pessoa certa, que seria apenas um tempo, se torna uma eternidade?
E o filme da vida que tem em média 90 minutos se torna um filme de 3 horas, dividido em duas partes em dois DVD’s?
O que fazer?
Será que você está na primeira ou na segunda parte deste filme?
Encontrar a pessoa certa depende de como você tem vivido este tempo de espera.
Somos muito imediatistas e não gostamos de esperar. Deixamos muitas vezes o medo e a ansiedade tornarem-se empecilhos à concretização das promessas de Deus em nossa vida. Mas se soubermos lidar com estes sentimentos, conquistaremos as promessas do Senhor no tempo certo!
Tem gente que espera de braços cruzados, reza todos os dias e pede a Deus a pessoa certa. Mas uma espera, sem esperança, sem atenção. Às vezes Deus já mandou e você por estar de braços cruzados, deixou a pessoa passar e não correu para o abraço.
É necessário estar atento as pessoas que estão ao seu redor, no seu grupo, na faculdade. Não se acha remédio em açougue e nem carne em farmácia, não é?
Gosto do salmo que diz “Esperando eu esperei”, saber viver esta espera com esperança, com ação. Se cuidar, se arrumar. Lógico não em vista de outro, mas para se sentir bem consigo mesmo! Só quando nos amamos poderemos amar o outro. Pois só damos o que temos!
E se você está sozinho te pergunto: será que não é preciso estar assim?
Embora não gostando da idéia de ficarmos sozinhos, às vezes a coisa que mais tememos é a coisa que mais precisamos. Não apenas podemos ficar solteiros um tempo, mas às vezes devemos ficar sozinhas um tempo. Se queremos encontrar o amor, precisamos nos conhecer antes de conhecer quem quer que seja. De outro modo podemos ficar tentando achar nossa própria identidade nos outros.
Ficar solteiro um tempo tem um propósito. Isso nos liberta para que possamos firmar nossos objetivos e sonhos na vida, para que possamos conhecer nossas paixões e como queremos melhorar o mundo. Isso abre nossos olhos. Ficar solteiro um tempo não significa ser solitário; ficar solteiro um tempo significa ter uma oportunidade de aprender a viver para os outros. Vivendo com propósitos estará fazendo crescer a pessoa certa que é você!
Às vezes no tempo a “sós” descobrirá que na verdade é chamado(a) a outra vocação. Como dizia PE. Leo: “Quando não achamos a tampa de nossa panela, podemos ser uma frigideira!”
Não importa a quantidade do tempo, mas a qualidade do tempo que você tem vivido.
Que sua oração se torne também, a ação deste tempo!
Afinal, uma boa refeição para ser saboreada, requer um bom tempo de preparo!
Ou ainda prefere o fast food?
 Adriano Gonçalves

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Esquenta Para o Folia Com Cristo

Folia Com Cristo‬.
A Renovação Carismática Católica de Acari realizou ontem um grande esquenta com intuito de divulgar o retiro de carnaval . O‪#‎FoliaComCristo. 
Não esqueça: SEXTA ÀS 19h NO CENTRO PAROQUIAL será a abertura! ENTRADA GRATUITA. Queremos te levar a viver um CARNAVAL INESQUECÍVEL! Deus pode te dar tudo o que tem procurado, porque só Ele te ama com um amor eterno, sem medidas e que não impõe condições. Venha para o RETIRO DE CARNAVAL.

GRUPO DE ORAÇÃO FILHOS DO CÉU.

 Sábado foi realizado mais um  um GRUPO DE ORAÇÃO FILHOS DO CÉU,a noite foi de muito louvor, pregação e oração.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

DIÁCONO NELSINHO E DUNGA: A missão do músico é curar os corações feridos


A riqueza está contida na história

Diácono Nelsinho - A música é um serviço exigente. Quando eu era criança, eu tocava nas cinco Missas, e o padre até brincava que eu seria ordenado sacerdote, porque estava em todas as Celebrações Eucarísticas. Participar da Santa Missa nos forma e nos educa. Quem é do ministério de música, muitas vezes, é muito criticado, mas isso é bom para nossa formação e crescimento.

“O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção; enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade; proclamar um ano de graças da parte do Senhor, e um dia de vingança de nosso Deus; consolar todos os aflitos” (Isaías 61, 1).

Não importa há quanto tempo tenha sido o seu batismo, o importante é que você foi batizado e que recebeu a marca indelével do batismo, a qual nunca mais vai sair de você. Neste Acampamento para Músicos, precisamos assumir esta missão maravilhosa de evangelizar e levar a Palavra de Deus.

Talvez você já tenha visto várias pessoas distraídas na igreja, que, ao começar a música, foram tocadas. Todos os músicos, antes de passar a música, precisam passar o “microfone da Palavra”. A Palavra é o mais importante; o canto deve preparar o nosso coração para acolher a Palavra. Temos esta missão de cantar para curar os corações feridos. Temos a experiência de tocar em vários lugares. Uma irmã de comunidade, ao acompanhar um grupo em Jerusalém, conversou com um rapaz que havia tentado o suicídio e, sem saber o que fazer, disse: “Não faça isso!” e lhe deu o CD “Deus é mais”. Passado um tempo ele me ligou e testemunhou que a minha música tinha salvado a vida dele. Nós precisamos assumir esta consagração que todos nós temos. Precisamos cantar a música na hora certa e não a música que queremos.

Todos nós temos uma história, contudo, existem pessoas que querem apagar a sua história. A carta do Papa Francisco, para as Pessoas Consagradas, fala da importância de voltar na história: “O primeiro objetivo é olhar com gratidão o passado [..]”. O seu ministério é consagrado para servir o povo e a Deus? O primeiro objetivo é olhar com gratidão o passado. “Repassar a própria história é indispensável para manter viva a identidade”. Nesta frase da referida carta o Santo Padre enfatiza o ato de valorizarmos a nossa história.

Temos que fazer de tudo para evangelizar. Monsenhor Jonas, quando era criança, pediu a Deus: “Senhor, se for útil ao meu ministério, dai-me o dom da música”. Imagine, nos anos 80, quando começaram os “rebanhões”, época em que os retiros de carnaval eram retiros de silêncio, o padre Jonas teve ideia de fazer os encontros em uma quadra. Na época foi até um “escândalo” para muitos, porque eram ritmos diferentes, o mais importante não era a música, mas a eficácia da Palavra. Padre Jonas sabia que a música era um pretexto para atrair os jovens e levar a Palavra.

O Papa Francisco afirma que precisamos recordar nossa história. “Narrar a própria história é agradecer e retomar a unção”. Eu olho para nossa história, quando o padre Jonas era a “banda”: ele e o violão. Eu ficava impressionado ao ver aquele padre fazendo tudo. Ele nos motivava. O meu pai era músico, um seresteiro. Na minha casa sempre havia serestas. Tocavam acordeão, violino e violão de sete cordas.

Cada um precisa ver a sua veia musical. Como entrou a música na sua vida? É preciso repassar a sua história, uma coisa que é eficaz na evangelização é o seu testemunho pessoal. Este encontro nos faz voltar à nossa história, voltar ao primeiro amor. O dinheiro não compra paz, quando o meu pai faleceu eu pensei: “Como é bom ter fé!”. Por mais difícil que seja o seu ministério, tenha fé e valorize a sua história. O padre Jonas sempre confiou nos jovens e, por ter sempre o ouvido apuradíssimo, qualquer nota fora, ele já falava sobre isso, mas sempre com alegria, a alegria é a maior característica do consagrado. Precisamos dar o testemunho da alegria. Ser quem você é e não querer ser um artista apenas por sê-lo, mas valorizar a sua história. Todos nós temos dificuldades nas famílias. Valorize o seu sangue, a sua família, porque é aí que está o seu “DNA de músico”.

Dunga – Eu estou aqui graças a esta “peça rara”, que é o diácono Nelsinho. Em 1993, eu me converti ouvindo o diácono cantando e o padre Jonas Abib pregando. Eu quis cantar na igreja porque eu o ouvi cantando. O tema deste acampamento é maravilhoso: “Voltai ao primeiro Amor”. Estou casado há 20 anos, e sempre fazemos memória da nossa história. Nós voltamos ao primeiro amor sempre, e fazemos isso ao reconhecer a nossa origem.

“Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência. Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tiverdes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós” (Col 3,12-13).

Nós precisamos ser suportes uns para os outros. Claro que temos queixas uns contra os outros. Não temos como entender por que Deus quis a gente! Nós não temos defeitos, mas sim limites. Os nossos limites devem nos ajudar a ampliar o raio de ação. Nós sabemos quais são os nossos limites e precisamos ser agradecidos a Deus por ter nos chamado para este ministério tão lindo.

Compor e gravar uma canção é evangelização. A música é como uma anestesia em uma cirurgia muito grave. Sem o anestesista não tem cirurgia; sem música não tem “cirurgia”. Pode existir o melhor pregador do mundo num evento, mas sem o músico não acontece nada, pois este prepara o coração do povo de Deus para acolher a Palavra. Para isso a única coisa que Deus nos pede é a santidade e o compromisso. Deus Pai, ao longo do tempo, foi nos formando e nos fazendo. Sabe por que nós mais velhos e experientes somos tão bons? Porque o que falta em nós sobra no outro. O que falta em mim, sobra no diácono Nelsinho e nos demais. Bobo seria eu se não aproveitasse essa graça. Ao nos unirmos, nos tornamos mais fortes, somos mais. Hoje eu sou avó, o Heraldo é avó, e o tempo vai passando e vai mostrando as nossas riquezas da história e nos formando.

Ao olharmos para a nossa história e para o nosso chamado encontramos motivação para continuar. O melhor show é quando você consegue focar em dois ou três rostos, no qual, a cada música, você vai vendo a transformação dessas pessoas. Se nós havíamos sido convidados, em um show, a cantar dezoito músicas e na hora o organizador nos pede que cantemos apenas quatro, estas quatro músicas precisam ser a transformação para aquelas pessoas. Quando você vê a transformação das pessoas, já valeu a pena aquela música. Nós, músicos, precisamos saber de onde viemos. Busque a santidade, não deixe que a música acabe com a sua castidade. Não dá para ir para o motel e depois querer cantar na igreja. Seja fiel! Não faça isso, viva a castidade. Viva com honestidade, viva a castidade. Precisamos dar o melhor para o povo. Componha a sua história em Deus.
Canção Nova

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Convite: PARTICIPE DO Grupo de Oração Filhos do Céu TODOS OS Sábado

Queremos te propor esse grande e importante convite: PARTICIPAR DO. Grupo de Oração Filhos do Céu. Deus usa de misericórdia e realiza muitas graças a cada Sábado. Desejamos que o Espírito Santo também atinja você com mais força, pois não podemos mais brincar de ser de Deus. JESUS QUER TE ACOLHER E TE AMAR ! Participe conosco, todos os sábados ás 19Hrs no Centro Paroquial. SEJA BEM VINDO!! ‪#‎VemProGO‬.
 

Mãos à obra!

 altO Livro de Jó é uma preciosa meditação a respeito da condição humana nesta terra, permeada pela pergunta provocante a respeito do mistério do sofrimento. Uma das constatações feitas pelo personagem, em cujo lugar poderíamos estar todos nós, é a rapidez com que corre o tempo e a fragilidade do dia a dia. “Se me deito, penso: Quando poderei levantar-me? E, ao amanhecer, espero novamente a tarde e me encho de sofrimentos até o anoitecer. Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear e se consomem sem esperança” (Jó 7, 4-6). O tempo nos escapa velozmente pelos dedos, pelo que deve ser valorizado e aproveitado adequadamente. Que remédio temos para a correria interna e externa na qual fomos mergulhados? Como dar valor permanente aos frágeis gestos e atitudes que preenchem nosso dia a dia? Como dar sentido novo às agendas de todo tipo que se multiplicam, com os alertas cotidianos para o compromisso que se segue?
Nosso Salvador, Jesus Cristo, entrou nas estruturas humanas e no ritmo de vida da Palestina de seu tempo. Percorreu estradas, lagos e montanhas, encontrou pessoas e se deparou com uma imensa diversidade de situações. Todos foram tocados pela sua presença e ninguém passou em vão ao seu lado. Seu amor redentor consola, reanima, impulsiona. Morto e Ressuscitado, continua presente na Igreja! Basta experimentar o silêncio eloquente do Sacrário. Quantas lágrimas, exclamações, sorrisos e gratidão são desfiados diante de nossos Tabernáculos! Mas vale abrir o Evangelho e verificar como, de forma muito prática, Jesus conseguia trabalhar tanto e estar sempre “inteiro” diante das pessoas, fossem estas as mais pecadoras ou as mais simples, como fez com as crianças.
O Evangelista São Marcos descreve a jornada de Jesus (Cf. Mc 1, 29-39). Deixemos que seja nosso guia, ao acompanharmos o percurso feito pelo Senhor. Pela manhã, vai à Sinagoga, onde liberta um homem do demônio. Traz um “ensinamento novo, e com autoridade”. Em seguida, junto com Tiago e João, é hóspede na casa de Simão e André, onde se achava de cama, com febre, a sogra de Simão. Jesus não perde tempo! Aproxima-se, tomando-a pela mão, levantou-a, a febre a deixou, e ela se pôs a servi-los. Certamente a convivência em torno da mesa terá sido recheada de alegria e gratidão, tempo gasto com os outros! Ao anoitecer, depois do pôr do sol, levavam a Jesus todos os doentes e os que tinham demônios e a cidade inteira se ajuntou à porta da casa. Curava as pessoas e expulsava os demônios. De madrugada, ainda estava bem escuro, Jesus vai a um lugar deserto para rezar. Quando os discípulos o encontram, abre-lhes novos horizontes de missão, noutros lugares, pelas aldeias da redondeza, para proclamar a Boa Nova. Qualquer pessoa pode confrontar o programa de atividades de Jesus com a própria rotina de trabalho. Para reencontrar o equilíbrio necessário, superando a tentação de superficialidade oferecida pela correria, saibamos acolher as propostas do Senhor.
Faz bem estar radicalmente rompido com a maldade e com o pecado. Nenhuma concessão à corrupção à mentira e a iniquidade. Tal objetivo limpa a nossa vista ao começar cada dia, desintoxicando o relacionamento com o próximo. Mesmo quando não temos a missão de expulsar demônios formalmente, exorcizar é enfrentar corajosamente nossas conversões adiadas. Mas também prodigalizar ânimo e consolação, perdão, denúncia do mal. Nasce a alegria em quem se libertou do demônio! E o melhor exorcismo está na boca de quem sabe bendizer!
Na companhia de Jesus e sustentados pela sua graça, o dia não passe sem alguma iniciativa gratuita do bem, de forma especial pelos mais sofredores e marginalizados, como o Senhor fez com a Sogra de Simão. Viver para si envenena nosso coração e nosso tempo! Além disso, nossa conversão a Cristo exige disposição para gastar tempo com os outros. Talvez nossas refeições venham a demorar mais e ser mais humanas, para a elas acrescentar um pouco de conversa e convivência! Basta verificar o quanto nos sentimos bem nos encontros familiares mais longos, ou a refeição com amigos queridos. Não é desperdício de tempo!
O cair da tarde de Jesus foi magnífico, com uma fila de gente machucada pela vida e pelas enfermidades. Todos eram levados a ele e em todos ficava a marca de seu amor. Nossa vida tem também grandes chances de maior equilíbrio e sentido, se crescer nossa sensibilidade pelas necessidades alheias. Ampliar o horizonte para a sociedade e para as possibilidades que nos foram concedidas para fazer o bem! Aqui entram em cena os dons e carismas concedidos a cada cristão. Viver apenas para se enriquecer, ou a busca desenfreada do prazer e dos destaques na sociedade esvazia a alma. O Evangelho suscite em todos nós uma revisão do projeto de vida que orienta nossas opções!
De madrugada, podemos encontrar Jesus em oração! Sem o tempo para Deus, a escuta da Palavra do Senhor, o fecundo silencia, a abertura da alma para as alturas, não é possível ter uma vida equilibrada. Quem vive apenas da herança da formação cristã recebida em tenra idade, ou das orações feitas no passado, gasta depressa os presentes recebidos e se esvazia logo.
Enfim, Jesus nos faz olhar para as aldeias, cidades, metrópoles ou multidões que aguardam nosso zelo missionário. Cristão que se faz discípulo verdadeiro se transforma imediatamente em missionário!Abram-se os horizontes e cada pessoa descubra seu modo de servir no anúncio corajoso do Evangelho. Há muitos tesouros escondidos no coração das pessoas e que podem transformar-se em serviço ao Reino de Deus. Que ninguém se exclua do apelo que vem de Deus!
As respostas para os dilemas da correria ou do sofrimento humano não estão escritas num código de conduta, mas se encontram em alguém, Jesus Cristo! Quem se dispuser a segui-lo, encontrará o sadio equilíbrio para a vida e arregaçará as mangas para servir a Deus e ao próximo. Esta é a chave da realização. Mãos à obra!
 Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL

A grandeza de ser católico

Não tenha medo de ser de Deus! Ele não vai tirar a sua identidade
O Brasil é o maior país católico do mundo. Mas por que você é católico? Quando eu tinha 16 anos, entrei na catequese da Crisma e os catequistas disseram: “Se você quer fazer a crisma, precisa fazer um trabalho missionário. Fica aqui ou vai para o Brasil fazer missão. E havia uma menina por quem eu estava super apaixonado. Então, eles perguntaram: “Quem de vocês quer ir para o México?”. Vi que ela levantou a mão. Claro que eu também levantei a mão. Eu a levei para dançar e ela acabou se casando com meu amigo. O que percebo é que Deus usava de algumas meninas para eu me aproximar d’Ele, pois somos atraídos por aquilo que é belo.
Certa vez, encontrei-me com um pregador na praia e disse a ele que eu era católico. Ele disse: “A sua Igreja é a ‘prostituta’ da babilônia e o Papa a ‘prostituta’ da Igreja”. Ele me perguntou: “Você acredita na Bíblia?”. Eu disse: “Sim, acredito”. E ele disse: “Você acha que Maria foi sempre virgem?”. “Sim”, disse eu. E ele me disse: “Veja Mateus, aqui diz que Jesus teve irmãos. Naquele tempo, eu não sabia que, em grego, irmão quer dizer “primo”. Ele continuou me fazendo várias perguntas que eu não sabia responder. Daí, percebi que eu era católico porque minha mãe e meu pai eram católicos. Aquilo me fez parar e pensar para decidir sobre a minha vida, se, de fato, eu continuaria sendo católico.
No México, no século passado, havia um garoto, de 14 anos, chamado José Sánchez Río. E ele não negavam a Igreja Católica. Os soldados o prenderam, cortaram a sola do seu pé, perfuravam seu corpo com facas, mas ele continuava dizendo: “Viva o Senhor! Viva a Nossa Senhora de Guadalupe”. Depois, levaram-no para o cemitério, colocaram uma arma na cabeça dele e lhe disseram: “Você vai renegar a sua fé?”. E ele disse: “Viva Cristo Rei!”. Atiraram nele. Eu fico pensando: o que fez esse menino se entregar a Deus em um martírio? Foi a fé daquele menino. Como está a sua fé?
Há pessoas, como os homens-bombas, que dão a sua vida por uma causa. Mas os santos têm algo que os terroristas não tem, eles são santos. Pense em Madre Teresa. Um dia, ela foi para Beirute, no Líbano, onde estava acontecendo uma guerra. Havia 37 crianças presas por lá, e ela queria libertá-los.
As pessoas diziam a ela: “Não vá! Porque você pode morrer”, mas madre Teresa respondia: “Tudo por Jesus”. Ela continuou: “Amanhã é o dia que antecede a festa de Maria na Igreja. Vamos fazer uma fogueira para ela. E as pessoas insistiam: “Acreditamos que a senhora tem fé, mas não acha que está testando Deus no meio de uma guerra?”. E a Madre respondeu: “Eu falei com Nossa Senhora e ela disse que haverá uma festa para ela”. Eles acordaram às quatro horas da manhã para rezar e, depois, foram tomar café. Então, ligaram a TV, às 10 da manhã, e viram Madre Teresa entrando em Master Beirute para resgatar as crianças.
Padre Pio é outro exemplo. Ele podia ver a alma das pessoas e dizer os pecados de cada uma. Você tem santos como São Clemente Cover, um padre pobre que cuidava de um orfanato para rapazes. Certa vez, ele foi a um bar e viu alguns homens jogando. Em cima da mesa viu dinheiro; então disse: “Será que posso pegar o dinheiro para os meus garotos?”. Um deles tomou um gole de cerveja e cuspiu na cara de Clemente. Então, o santo lhe disse: “Esse foi para mim. Agora, posso ter alguma coisa para os meus garotos?”. E eles deram todo aquele dinheiro para ele.
Em outra situação, um casal veio até o Papa João Paulo II e contaram que não podiam ter filhos. O Papa fez o sinal da cruz sobre a cabeça dele e lhes disse: “Você vai ter um filho”. Ela fez o teste de gravidez e este deu resultado positivo.
No México, um menino de 5 anos tinha leucemia, mas seus pais não acreditavam em Deus. A mãe, no entanto, disse ao pai: “Virá ao México o Papa João Paulo II. Podemos levar o nosso filho até o aeroporto e pedir um milagre. Ele se convenceu e foi. Chegando o Papa, ele foi ao encontro da criança e deu a bênção. Depois disso, a criança que não se alimentava há duas semanas, disse que estava com fome e queria frango. Dias depois, foram ao médico e constataram que o menino havia sido curado da leucemia; consequentemente, o pai do garoto, curado do ateísmo. Alguém tirou uma foto desse garoto com o Papa; depois, uma outra foto dele com o cabelo grande. Mostraram ao Pontífice as imagens e lhe perguntaram: “O senhor se lembra dessa criança?”. “Sim”, respondeu o Papa: “Deus faz milagres”.
Imagine se São João Paulo II fosse seu vizinho? Quantas vezes você pediria que ele rezasse por você? Hoje, mais do que nunca, ele está perto de você, porque está no céu.
São Francisco de Sales dizia: “Você tem paciência com todo mundo? Tenha paciência com você e vá à confissão!”. O grande milagre é a Eucaristia, quando vemos apenas um pedaço de pão.
Há 1200 anos, um padre,  quando dizia as palavras da consagração, duvidava, em seu coração, que o Corpo e o Sangue de Cristo estivesse naquela hóstia. Ele pedia ao Senhor que lhe desse a graça de acreditar; então, a hóstia começou a pingar sangue. Os cientistas estudaram aquela amostra de sangue e disseram que ela tinha mais mil anos, ainda estava viva e era do tipo AB, o mesmo sangue encontrado no santo sudário, de um homem do Oriente Médio. Jesus disse: “A Palavra se tornou carne e habitou entre nós”.
A forma mais bonita de evangelizar não é com aquilo que falamos, mas com aquilo que vivemos. 
Não tenha medo de ser de Deus; Ele não vai tirar aquilo que é a sua identidade, não vai colocar você numa forma. Para ser santo, basta ser você mesmo, com o seu jeito de ser, mas buscando Deus. Assim você será Cristo para o mundo. Se pegarmos os dons que temos como homens e mulheres, poderemos ser santos.
Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Retiro de Carnaval: Folia Com Cristo

 
Olha o que vem por aí... Nosso Retiro de Carnaval #FoliaComCristo. Deus preparou momentos especiais para VOCÊ. A entrada é gratuita, não necessita INSCRIÇÃO, basta apenas você IR. Iniciaremos na sexta (13/02) às 19h com Missa e Arrastão. Todos os dias terá momento pela parte da tarde e da noite com uma programação ESPECIAL. Contamos e rezamos por sua presença que é o mais importante desse EVENTO. Deus te ama!! Não fique de fora!!

A beleza de ser filho


 beleza
Na carta aos Hebreus 10: 1-10, se aponta a missão de Cristo: fazer a vontade de Deus, ou seja, por amor Ele deu de si mesmo e se entregou como um sacrifício eterno para restaurar a nossa identidade de filhos. Por isso, após o seu sacrifício rituais como oferendas de touros e bodes não possuem mais valia, porque o próprio Deus se fez homem para restaurar e dignificar a beleza de ser filho.
Há beleza na filiação e que infelizmente muitos perderam esta visão devido à péssima relação paterna ou até mesmo a não relação paterna, mas Cristo nos ensina novamente a ser Filho.
O primeiro ensinamento da filiação é ouvir ao Pai, é deixar-se conduzir pela voz do Pai que quer o melhor para o filho. Para isso é preciso restaurar o ato da confiança, porém, por causa de relacionamentos frustrados estava confiança foi abalada e transferida para Deus.

Por consequência não confiamos na vontade de Deus para nossa vida e trilhamos em nosso querer que muitas vezes nos machuca e nos fere. E pior, perdemos o sentido do nosso existir quando neste trilhar não encontramos nada que faça dá a consciência do existir. Logo, muitos adentram na depressão ou em outras doenças.

O segundo ponto do ensinamento de ser filho é o da vontade. Cristo nos ensina o verdadeiro sentido da vontade que é o ato LIVRE de fazer algo ou deixar de fazê-lo. A vontade hoje é muito mal interpretada, bem como, a liberdade. Elas estão associadas a fazer o que queremos.

No entanto, a consequência é dura e cruel, pois muitos que fazem este caminho no meio dele se deparam com as paixões e impulsos que os levam a se entregar aos seus desejos sem medir a consequência.

O fruto disso de fato não é bom: famílias destruídas pelo adultério, relações duradouras finalizadas na dor pela traição, sentimento de vazio, perda do sentido e, sobretudo, a morte da própria dignidade de filho como o filho pródigo que trocou a sua filiação por comida de porcos. Quando entregamos a nossa vontade sem a ressonância com a direção do Pai perdemos o sentido da vida e, o mais desumano, alguns não conseguem retornar para a casa do Pai e terminam com sua própria vida.

Por fim, para ouvir a voz do Pai e conhecer a sua vontade é preciso da intimidade, pois sem ela o homem continuará surdo e cego em sua vontade reduzido à satisfação eterna do próprio prazer.


Atenciosamente, 
Rui Junio dos Santos
Comunidade Canção Nova