sexta-feira, 30 de maio de 2014

Vida cristã não é festa, mas alegria na esperança, diz Papa

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A vossa tristeza se transformará em alegria”. A promessa de Jesus aos seus discípulos esteve no centro da Missa que o Papa Francisco celebrou nesta sexta-feira, 30, na Casa Santa Marta. Na homilia, o Pontífice entoou um hino à alegria cristã, algo que, segundo ele, não se pode comparar, mas somente receber como dom do Senhor. A alegria dos cristãos, disse o Papa, é a “alegria na esperança”.
São Paulo era muito corajoso porque tinha força no Senhor. O Santo Padre desenvolveu sua homilia a partir dessa constatação, focando na alegria do cristão. Francisco reconheceu que em alguns momentos da vida existe o medo, mesmo Jesus no Getsêmani teve medo e angústia, mas deixou uma mensagem clara de que o mundo se alegrará.
“Devemos dizer a verdade: não toda a vida cristã é uma festa. Não toda! Tantas vezes se chora, quando você está doente; quando você tem um problema na família com o filho, com a esposa, o marido; quando você vê que o salário não chega ao fim do mês e há um filho doente…Tantos problemas, mas Jesus nos diz: ‘Não tenham medo!’. ‘Sim, vocês vão ficar tristes, chorar e também o povo se alegrará, o povo que está contra você”.
O Papa falou ainda de uma outra tristeza, que é aquela vinda quando se segue por um caminho que não é bom, quando se compra aquela alegria do mundo e no final fica um vazio dentro de si. Esta é a tristeza da alegria má, ao passo que a alegria cristã é uma alegria na esperança, uma alegria que é purificada pelas provações de todos os dias.
“É difícil quando você visita um doente que sofre tanto e dizer: ‘Coragem! Amanhã você terá a alegria!’ Não, não se pode dizer! Devemos fazê-lo sentir como o fez sentir Jesus. Mesmo nós, quando estamos na escuridão e não vemos nada: ‘Eu sei, Senhor, que esta tristeza se transformará em alegria. Não sei como, mas sei! Um ato de fé no Senhor”.
Para entender a tristeza que se transforma em alegria, o Papa lembrou que Jesus toma o exemplo da mulher que dá à luz: no parto ela sofre muito, mas depois quando tem a criança consigo, esquece. O que permanece é a alegria de Jesus, uma alegria purificada. Essa é a mensagem da Igreja de hoje: não ter medo.
“Ser corajoso no sofrimento e pensar que depois vem o Senhor, depois vem a alegria, depois da escuridão chega o sol. Que o Senhor dê a todos nós esta esperança. E o sinal de que nós temos esta alegria na esperança é a paz. (…) Você tem paz? Se tem paz, você tem a semente daquela alegria que chegará depois. Que o Senhor nos faça entender estas coisas”.
Essa foi a primeira Missa na Casa Santa Marta que Francisco celebrou após seu retorno da viagem à Terra Santa. Desde semana passada, as celebrações foram suspensas por causa da viagem.

Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 29 de maio de 2014

“santos não são heróis”

fotoefeitos.com__final_296594612871_Infelizmente nós criamos uma concepção errada de santo. Criamos uma ideia que os santos foram como super-heróis. Esta ideias os fazem bem distante de nós, algo impossível de viver e se alcançar.
Isto é um grande equivoco. Inclusive, sou um crítico de algumas biografias dos santos que não apresentam a verdadeira história de vida destes grandes homens e mulheres de Deus. Não apresentam a sua humanidade, lutas, sofrimentos e até pecados que estes viveram em seu caminho de busca de santidade.
O papa Francisco em uma de suas homilias matinais nos deixou um belo ensinamento sobre o que é ser santo: “[...] a diferença entre os heróis e os santos, é o testemunho, a imitação de Jesus Cristo. Seguir no caminho de Jesus Cristo”. (Papa Francisco, 09/05/2014)
Aqui sim, começa este caminho pessoal de santidade que não se faz sem a Igreja, que nos concede a força para seguir no caminho de testemunho de Jesus Cristo no mundo. Mesmo que por vezes caindo, mas sempre se levantando, confessando sempre… Confessionário é caminho de santidade!
“Não há um curso para se tornar santo. A santidade é um dom de Jesus à sua Igreja”. (Papa Francisco)
Ser santo é possível! Não é coisa somente para heróis. Podemos trilhar este caminho de santidade junto a Cristo em sua Igreja. É necessário luta e esforço, não é fácil, mas vale a pena. Vale o Céu!
“A SANTIDADE não é o luxo de umas e poucas pessoas, mas um simples dever para ti e para mim” (Beata Madre Tereza).

Existe verdadeira liberdade para aqueles que obedecem?


A palavra liberdade, como tantas outras, pode ser usada no sentido próprio ou no sentido analógico. No primeiro, liberdade é estar livre, não estar acorrentado, enjaulado, amarrado por correntes. Já no sentido derivado (analógico), a palavra é utilizada para designar o que tecnicamente se chama de livre arbítrio, que é a escolha que cada pessoa tem diante dos fatos da vida. Ao confundir os dois sentidos o que acontece é busca por uma falsa liberdade.
Quando o livre arbítrio é utilizado para desobedecer a Deus, no ato de desobediência o homem se torna escravo do pecado. Foi o que aconteceu com Adão e Eva que, ao comerem do fruto proibido, tornaram-se escravos do demônio e do pecado. A humanidade assim permaneceu até que Jesus encarnou-se. Com seu poder, Ele libertou a humanidade dos grilhões do pecado.
O pecado vicia, escraviza. Esta é uma verdade que pode ser constatada pelo simples olhar para dentro de si mesmo. Já a obediência liberta.
Eva ouviu um anjo mau no Paraíso desobedeceu a Deus e com aquele ato entrou no mundo a escravidão e o pecado. Maria, num outro jardim, ouviu o anjo Gabriel e obedeceu, dizendo "Eis aqui a serva do Senhor" e nunca uma mulher foi tão absolutamente livre e desapegada. É por isso que ela é chamada de "a mais feliz de todas as mulheres", a bem-aventurada. O caminho da felicidade é o caminho da obediência porque a desobediência só gera a escravidão.

Fonte: Blog Padre Paulo Ricardo.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Na Terra Santa como peregrino à procura da unidade e da paz – o Papa na audiência geral



Grande entusiasmo na multidão de fiéis que acolheu o Papa Francisco dias após o regresso da Peregrinação à Terra Santa. E a catequese foi sobre essa importante viagem apostólica.
De regresso da Terra Santa o Santo Padre confirmou que o seu objetivo principal foi o de celebrar os cinquenta anos do Encontro entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras: 
“Aquele gesto profético do Bispo de Roma e do Patriarca de Constantinopla colocou uma pedra miliar no caminho sofrido mas promissor da unidade de todos os cristãos, que desde então cumpriu passos relevantes.”
Desta forma, o momento principal da visita à Terra Santa foi o encontro com Sua Santidade Bartolomeu – afirmou o Papa Francisco:
“...naquela celebração plena de recíproca fraternidade, de estima e de afeto, ouvimos forte a voz do Bom Pastor Ressuscitado que quer fazer de todas as suas ovelhas um só rebanho; ouvimos o desejo de sarar as feridas ainda abertas e prosseguir com tenacidade o caminho em direção à plena comunhão.”
Outro objetivo da peregrinação, segundo o Santo Padre, foi encorajar o caminho para a paz naquela Região do Médio-Oriente:
“Fi-lo sempre como peregrino, no nome de Deus e do homem, levando no coração uma grande compaixão pelos filhos daquela Terra que há demasiado tempo convivem com a guerra e têm o direito de conhecer finalmente dias de paz!”
Neste sentido, o Papa Francisco convidou o Presidente de Israel e o Presidente da Palestina para virem ao Vaticano rezar pela paz:
“... convidei o Presidente de Israel e o Presidente da Palestina, homens de paz e artífices de paz, a virem ao Vaticano rezarem juntos comigo pela paz.”
Com esta visita, o Santo Padre afirmou ter tentado levar uma palavra de esperança, mas afirmou ter recebido também esse encorajamento, principalmente dos irmãos e irmãs que, refugiados longe da sua casa ou discriminados por causa da sua fé em Jesus Cristo, continuam a esperar contra toda a esperança – concluiu o Papa Francisco.
No final da catequese o Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“De coração saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, com menção particular dos grupos da Academia Paulista de Magistrados e do Instituto São Boaventura bem como os fiéis de Brasília, Campinas e Rolândia, encorajando-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais na vossa alma, ide procurar refúgio sob o manto da Santa Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós, vossas famílias e paróquias desça a Bênção do Senhor!”

O Papa Francisco a todos deu a sua bênção!
Fonte: Rádio Vaticano 

Como saber se ele(a) está a fim de você?

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Que momento bom é quando estamos começando a nos apaixonar! O amor nos faz bem, várias sensações nos invadem e o mundo fica mais colorido.
Isso pode acontecer a qualquer tempo e em várias situações, com alguém na escola, no trabalho, do grupo de oração e até mesmo com um(a) desconhecido(a), alguém que cruza nosso caminho nos ambientes que frequentamos.
Só tem um probleminha em tudo isso, que é saber se a outra pessoa também está tendo o mesmo sentimento. Daí que, percebermos como que os nossos ânimos querem resolver logo e a dúvida se torna angustiante.
Contudo, digo a você que tenha um pouco de calma. Quando estiver namorando, você se lembrará desses momentos com muita saudade, e o casal alimenta o amor quando faz memória dos esforços e desdobramentos em que ambos fizeram para se conquistarem. A paquera deve obedecer um processo que aos poucos vai aumentando o amor.
Se você desconfia, mas não tem certeza, darei algumas dicas que poderão te dar uma direção em como saber se ele(a) está a fim de você. Mas, falarei de namoro, compromisso sério, e não sinais de paquera de uma noite só.
- Troca de olhares. Vocês trocam olhares quando passam um pelo outro ou estão no mesmo ambiente? Se “rolar” um sorriso ou cumprimento, ainda que um discreto “oi”, será um bom começo.
- Tentativa de impressionar você ou criar oportunidade para que você faça algo de destaque. Geralmente o rapaz tentará chamar a atenção fazendo algo incomum quando no mesmo ambiente que a moça, já as mulheres tendem a colocarem-se em situação que precise da força ou segurança masculina.
Pode acontecer de ele mostrar qualidades, ou ela uma necessidade, mesmo fora do contexto do momento e ocasião. Ainda em atrapalharem-se quando chegam perto do(a) paquera.
Depois, quando vocês já tem uma amizade.
- Tomar partido a seu favor. Em uma conversa em grupo de amigos, mesmo quando você entra numa assunto controverso, ele(a) fica do seu lado? Outro indício é quando ele(a) faz muita coisa ao seu gosto, como o rapaz topar assistir comédia romântica, ou a moça que nunca foi ao futebol aceitar ir ao estádio com ele .
Também que ele(a) verá alguns de seus defeitos como um charme.
- Elogio e presentes. É mais comum os rapazes elogiarem a aparência das moças, e as mulheres algo de bom que eles fazem. Constantemente ele(a) exalta suas qualidades nesse sentido?
E, de vez em quando ele(a) chega com uma surpresinha, do nada?
- Cuidado com você. Essa pessoa te cerca de cuidados? Prepara ou providência coisas que talvez você precise, como algo para incrementar seu trabalho na “facul” ou na apresentação que você fará na empresa, sai da sua rota normal para te dar caronas? Enfim, ele(a) está sendo mais disponível que o comum?
- Faz questão de estar perto. Quando vocês estão num grupo de amigos, ele(a) sempre dá um jeito de sentar perto de você?
- Interesse em saber sobre você e onde você estará. Ele(a) entra em contato durante o dia, ou a noite manda um wattsap só para saber como você está ou onde está?
E gradualmente ele(a) quererá saber sobre detalhes de sua vida, se interessará em saber as coisas que se passam dentro do seu coração.
Se ficar alguma dúvida ainda, - Olhe fixamente nos olhos. Depois de todo esse processo, em que esses sinais vão se manifestando, quando olhamos para a pessoa, demoradamente em seus olhos, provavelmente ele(a) se entregará pelo olhar.
O bonito é que quando temos calma e paciência, quando cultivamos antes a amizade, os sentimentos vão ficando expostos e naturalmente acontecerá o início do namoro. Quando mais perto, mais o amor aumenta.
Deus abençoe!
Fonte: Blog Revolução Jesus 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O amor de Deus é fonte de cura, libertação e restauração!


Jesus está hoje nos mostrando como é que vamos permanecer unidos a Ele do mesmo modo que Ele permaneceu unido ao amor do Pai. Ele nos ensina que – se guardarmos os Seus mandamentos, se guardarmos a Sua Palavra, se guardarmos os Seus ensinamentos, se colocarmos em prática aquilo que Ele nos ensinou a viver – o Seu amor irá permanecer em nós. Porque foi isso que Ele fez: Ele guardou, observou e viveu os mandamentos do Seu Pai, por isso, ficou no Seu amor. Quando nós fazemos isso a alegria de Deus toma conta de nós, a alegria plena de Deus toma conta do nosso coração.
A primeira coisa que precisamos fazer é nos deixar ser amados por Deus, porque ninguém vai amar a Deus, ninguém vai amar a Palavra de Deus, ninguém vai amar os mandamentos do Nosso Deus se ele não for tocado pelo Seu amor e o Seu amor não tomar conta da sua vida e do seu coração.
Que nós possamos nos abrir para esse amor profundo e bondoso que Deus tem para conosco e permitir que esse amor invada todas as áreas da nossa vida. Que este amor vá curando os nossos sentimentos, nossos afetos, as nossas intenções, a nossa vontade, que este amor vá modelando o nosso coração, que este amor vá nos ajudando a viver a vontade de Deus em nossa vida.
O amor de Deus é fonte de cura, de libertação e de restauração, porque esse amor do Senhor faz novas todas as coisas! O amor de Deus combate a tristeza que, muitas vezes, quer invadir nossa alma, e vai derrotando o desânimo e tudo aquilo que vem em consequência disso em nossa própria vida. Tomados pelo amor de Deus, somos tomados por uma nova alegria, por um novo ânimo e por uma nova disposição em nossa vida!
Que o amor de Deus hoje nos visite, que o amor de Deus venha ao nosso socorro e ao nosso encontro e nos ajude a viver conforme a vontade do Senhor! Que o amor de Deus seja pleno em nossa vida!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Precisamos permanecer em Cristo para dar frutos

Cristo nos convida a permanecermos n’Ele para produzirmos os frutos que sejam do agrado do Pai, os frutos do Reino de Deus. 
“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim” (João 15, 4).
O Evangelho da videira, no qual Jesus mesmo se proclama como a videira verdadeira, lembra o papel da agricultura na história de Israel, porque Israel é a verdadeira videira de Deus, mas a videira que, muitas vezes, não produz bons frutos, de modo que Jesus é a única videira, a verdadeira videira, que produz os frutos do gosto do Pai.
O que leva a videira a produzir os frutos é a sua união íntima com o Agricultor, é a sua união com o Pai. Uma vez que Jesus está ligado ao Pai, está unido a Ele, uma vez que Jesus tem essa união íntima com Seu Pai, Ele produz os frutos que o Pai deseja; os frutos verdadeiros, os frutos que agradam ao Pai.
O Senhor Jesus nos diz que, se nós também queremos produzir os frutos que sejam do agrado do Pai, os frutos saborosos, os frutos do Reino de Deus, se nós realmente não queremos produzir frutos velhos, estragados, sem gosto ou sem sabor, nós precisamos permanecer n’Ele!
Ele repete este verbo: “permanecer”, para dar realmente o sentido da mística da espiritualidade cristã, que consiste em uma união íntima com a pessoa de Jesus. Estar ligado a Jesus, unido a Ele, para que possamos produzir os verdadeiros frutos de uma vida em Deus.
A união íntima com Jesus é o convite para que vivamos uma espiritualidade voltada à oração, à escuta da vontade do Pai, ao conhecimento da Palavra de Deus, à reflexão e à meditação. Quando nós adoramos Jesus, produzimos em nós os frutos que o Pai deseja, porque já não vivemos por nós, é Jesus quem vive em nós. E uma vez que Ele vive em nós, podemos viver a vida de Deus em nós.
Nós, muitas vezes, não pensamos como Deus, até conhecemos a vontade d’Ele, mas não temos força, disposição nem uma profunda convicção de como realizar a vontade d’Ele em nossa vida. Quando nós guardamos os Mandamentos de Deus, quando vivemos essa união íntima com o Senhor, nós produzimos os frutos que o Pai deseja.
Que possamos permanecer no Senhor, que nós não saiamos da presença do Senhor, porque Ele há de conduzir os nossos passos!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Por que intercedemos?

“A intercessão é uma oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus” 
Quando falamos de oração de intercessão, é possível nos lembrarmos de grandes homens e mulheres da Bíblia, dos santos e da nossa própria oração. Já reparou que sempre rezamos por alguém? Sempre nos pedem oração ou a pedimos para alguém?
Primeiramente, ao falar de intercessão, lembremo-nos de Abraão. A cidade de Sodoma estava para ser destruída, mas devido à intervenção e à intercessão desse homem que “negocia” com Deus – “Se houver cinquenta justos… quarenta… dez justos” –, o Senhor lhe responde: “Por causa dos dez não a destruirei”(cf. Gn18,16-33). Assim, graças à intercessão de Abraão, a cidade não foi destruída.
O grande Moisés foi outro homem que se colocou em defesa do povo. Deus o havia chamado para ir à frente, para libertar os filhos de Israel da escravidão do faraó. Primeiro, Moisés, em nome do Senhor, foi até o faraó e pediu a liberdade de seu povo (cf. Êx 5,1). Vários sinais foram realizados para que ele se convencesse de que aquela era a vontade de Deus: o cajado que se transformou em serpente, a água que virou sangue, além de pragas como rãs e gafanhotos (cf. Êx 7-12). Apenas com a morte do seu primogênito o faraó deixou o povo partir, mas, depois, o perseguiu (cf. Êx 14).
Num segundo momento, Moisés já não mais pedia ao faraó, mas passou a pedir a Deus pelo povo. Após a libertação, infelizmente, esse manifestou a sua ingratidão a Deus e a Moisés, pois passou a murmurar por causa do alimento (16,3), reclamar pela falta de água. Moisés clamou ao Senhor e, então, puderam beber da água (17,2-7). O profeta intercedia, pedia e colocava-se diante do Senhor em favor de seu povo.
Temos também mulheres que intercederam, que se colocaram em favor do povo, como Ester que orou pelos seus (cf. Est 4, 17n-17kk). Judite fez o mesmo (cf. Jd 9). Maria, na festa das bodas em Caná, disse: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (cf. Jo 2,5).
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“A intercessão é uma oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus” (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 2634). “Ele é o único intercessor junto ao Pai em favor de todos os homens” (cf. Rm 8,34). Ele é o Cristo, o enviado de Deus para interceder por todos até as últimas consequências ao viver a Paixão. Jesus intercedeu tanto por nós, que deu a vida d’ele para que vivêssemos.
Ora, os intercessores foram homens e mulheres que se colocaram diante de Deus em favor dos necessitados, como fez Jesus. Assim, se pedirmos oração ou se orarmos pelo outro, já estaremos vivendo a intercessão. Temos ainda a riqueza, como nos ensina a Igreja, de pedir a intercessão daqueles que morreram santamente, que estão com Deus: os santos. Na profissão de fé, rezamos “creio na comunhão dos santos”, ou seja, esses que estão com o Senhor podem pedir por nós que estamos aqui, e é necessário deixar bem claro que é sempre Jesus quem realiza os feitos.
Por fim, a oração de intercessão é confiante e dirigida ao Senhor em favor do outro, do necessitado. Foi isso o que os homens da Bíblia fizeram e, por excelência, Jesus fez por nós pecadores. Fomos salvos ou somos salvos pela intercessão d’Ele junto ao Pai.
Por que intercedemos? Primeiro, para imitar Cristo, que intercede por nós junto do Pai. Ele quer a nossa salvação e, uma vez que fomos alcançados e amados por Ele, passamos a segui-Lo e imitá-Lo.
Mas como O imitamos? Intercedendo pelo nosso próximo, confiando que Ele pode tudo, que nada Lhe é impossível (cf. Lc 1,37). Oramos em favor do outro, porque também entendemos que não devemos pedir apenas para nosso próprio benefício. A oração de intercessão não é passiva – o necessitado lá e eu aqui –, mas ativa como Jesus, que ia ao encontro de Seus semelhantes, que nada quis para si, mas se entregou pelo outro, “amou-os até o fim” (cf. Jo 13,1). Ativamente, intercedamos pelo próximo indo ao encontro dele.
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 20 de maio de 2014

Papa: “Dinheiro, poder e vaidade não dão a paz que nos dá o Espírito Santo”

Como todas as manhãs, o Papa presidiu uma missa na capela da Casa Santa Marta, da qual participaram algumas dezenas de pessoas. “Quem acolhe o Espírito Santo no coração terá uma paz sólida e sem fim; ao contrário daqueles que optam por confiar de modo ‘superficial’ na tranquilidade oferecida pelo dinheiro e o poder”. Este foi ensinamento proposto por Francisco em sua homilia. “A paz das coisas e a paz da Pessoa, do Espírito Santo: a primeira corre sempre o risco de desaparecer (hoje você é rico e amanhã, não); e a segunda é definitiva, ninguém pode te tirar”, completou o Papa.
Ele começou pelo Evangelho de João, pela leitura do dia: Jesus está para enfrentar a Paixão, mas antes, anuncia aos discípulos: “Eu vos dou a minha paz”. Esta paz é completamente diferente da “paz que o mundo nos dá, que oferece tranquilidade, até certa alegria, mas só até certo ponto”, disse, citando o exemplo:
“Eu estou em paz porque tenho já tudo preparado para viver a vida inteira… não tenho que me preocupar”. Esta é a paz que nos dá o mundo. “Não terei problemas porque tenho dinheiro”. Esta é a paz da riqueza. Mas Jesus nos diz para não confiarmos nesta paz e adverte: “Os ladrões existem, e podem roubar sua riqueza!”. A paz do dinheiro não é definitiva. “Os metais enferrujam, a Bolsa de Valores pode cair e você perde todo o dinheiro! Esta não é uma paz segura: é superficial, temporária”.
Avaliando outros tipos de paz mundana, Francisco citou a ‘do poder’, que – disse – também não funciona: um golpe de Estado e você a perde; e a ‘da vaidade’, que o Papa definiu como uma “paz de conjuntura: “Hoje você é respeitado e amanhã, insultado”, assim como Jesus entre Domingo de Ramos e Sexta-feira Santa. “Totalmente diferente é a paz que nos doa Jesus”, assegurou:
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“A paz de Jesus é uma Pessoa, é o Espírito Santo! No dia da Ressurreição ele vai ao cenáculo e diz “A paz esteja convosco, recebam o Espírito Santo”. Esta é a paz de Jesus; é uma Pessoa, um presente grande. E quando o Espírito está em nosso coração, ninguém pode nos tirar a paz, ninguém!”. “Temos que mantê-la!, é uma paz grande, definitiva; é uma paz que nos foi doada por uma Pessoa, uma Pessoa que está dentro do nosso coração e nos acompanha toda a vida. Foi a paz que o Senhor nos deu”.

O Papa explicou que “nós recebemos esta paz com o Batismo e com a Crisma, mas principalmente, devemos recebê-la como uma criança, que ganha um presente, sem condições, de coração aberto”.

“Se vocês têm esta paz do Espírito, se têm o Espírito dentro de vocês e sabem disso, não deixem seu coração se intimidar. Estejam certos! Paulo dizia que para entrar no Reino dos céus é preciso passar por muitas tribulações, mas todos nós, temos tantas, pequenas, grandes…! ‘Não se perturbe nem deixe que se intimide seu coração’… e esta é a paz de Jesus. A presença do Espírito faz que o nosso coração esteja em paz, não anestesiado, mas em paz, com a paz que somente a presença de Deus nos dá”.
Fonte: Rádio Vaticano 

Você é livre para amar?

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Você tem medo de amar? Você foi uma criança que recebeu amor em casa? Você sabe amar? Você se ama? São questionamentos que te ajudarão a verificar se você é uma pessoa livre para amar.
Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele. Nisto é perfeito em nós o amor: que tenhamos confiança no dia do julgamento, pois, como ele é, assim também nós o somos neste mundo. No amor não há medoAntes, o perfeito amor lança fora o medo, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor. Mas amamos, porque Deus nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê. Temos de Deus este mandamento: o que amar a Deus, ame também a seu irmão.” (I Jo 4,16-20)
Jesus Cristo é o modelo de uma pessoa que ama livremente e plenamente. O amor dele foi livre, fiel, total e fecundo como ensina a Teologia do Corpo de São João Paulo II.
  • Livre: “Ninguém me tira a vida, mas eu a dou por própria vontade.” (Jo 10,18) E você, é livre para amar?
  • Fiel: Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua! Apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia.” (Lc 22,42-13) Você é fiel no seu olhar, falar e pensar?
  • Total: “Chegando a Jesus, viram que estava morto. Por isso, não lhe quebraram as pernas, mas um soldado golpeou-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água.” (Jo 19,33-34) O seu amor é total?
  • Fecundo: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (Jo 10,10) O seu relacionamento fecunda as pessoas a sua volta?
  Ninguém está pronto e vive 100% todos os aspectos do verdadeiro amor. É preciso treinar-se desde quando se é solteiro para quando chegar ao matrimônio continuar treinando. O importante é não desistir mas perseverar até o fim. É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado. (Madre Teresa de Calcutá)
Fonte: Blog Revolução Jesus 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Meu filho está namorando. O que fazer?


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Como devo agir? Devo prender? Devo dar liberdade?
Os pais se preocupam, sobretudo quando os filhos começam a namorar. Como orientá-los? Bem, os pais cristãos devem ter a coragem de falar a seus filhos o que é um namoro cristão. Um namoro que significa conhecer o outro para saber se o relacionamento deve continuar ou terminar; quem sabe, chegar a um noivado e casamento.
Vi meus cinco filhos se casarem bem, graças a Deus. Desde pequenos eu pedia a Deus que desse à minha única filha um bom esposo e aos meus quatro filhos, boas esposas. E Deus me concedeu essa grande graça. Não perdi cinco filhos, ganhei mais cinco. Penso que essa é a primeira lição que os pais precisam aprender. Rezar desde a tenra idade pelo namoro e casamento dos filhos. “Sem Mim nada podeis fazer” (João 15,5), disse Aquele que tudo pode.
Eu escrevi um livro sobre o Namoro; porque um dia, depois de pregar um Retiro para jovens da Renovação Carismática em Recife, um grupo deles pediu-me para escrever esse livro. Eu pensei que o livro não fosse ser lido pelos jovens, pois eu falo nele de um namoro cristão, sem vida sexual e sem intimidades antes do casamento. Falando-lhes com toda clareza. Para minha surpresa e alegria esse livro é, de todos os que já escrevi, o mais vendido. Os jovens aceitaram o desafio, querem um namoro sério. Sabem que aí está começando a futura família. Eu lhes dizia que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio” (Paul Claudel). Na verdade, todo casamento é um namoro que deu certo.
É preciso conversar bastante com os filhos sobre isso; mostrar-lhes que o sexo só tem sentido profundo quando vivido no casamento: a união do casal e a geração dos filhos. Antes disso, o sexo é como um olho maravilhoso, mas fora da órbita ocular, se torna monstruoso. Quantas meninas grávidas antes a hora, sem casa, sem casamento, sem conforto, sem perspectiva, tendo de sacrificar a juventude!… Foram abusadas no namoro e abandonadas com seu filho. Quantos abortos acontecem por causa de um filho gerado sem ser amado e esperado! Quantas doenças venéreas, prostituição, etc.!…
Os pais precisam ensinar aos filhos o que é o verdadeiro amor; o amor de Cristo, que “dá a vida pelo amado”, e não abusa dele. O amor é uma palavra gasta; as pessoas pensam em egoísmo e falam de amor. Um jovem apaixonado diz à moça: “Eu te amo!”. Será que é amor mesmo, autêntico, ou apenas desejo de desfrutar dela? Quem ama respeita, espera, não desfruta do outro. Nós amamos as pessoas; gostamos das coisas, e as consumimos. Jesus mandou que nos amássemos como “Ele nos amou”. Como? 
Numa cruz, na renúncia, na doação da vida. São Paulo pedia aos maridos que amassem suas esposas “como Cristo amou a Igreja” e “se entregou por ela” (Ef 5,25). Não há verdadeiro amor sem sacrifício e doação.
Os casamentos acabam porque os noivos levam para ele um amor falso, que não é amor, mas egoísmo. Então, os pais precisam ensinar aos filhos o que é o verdadeiro amor a ser cultivado no namoro. Aquilo que São Paulo ensinou aos coríntios: “O amor é paciente, é bondoso,  não tem inveja, não é orgulhosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1 Cor 13,4-7).
Sem a compreensão e a vivência de um amor autêntico, não pode haver um namoro sério, cristão; e muito menos um casamento feliz, forte e durável.
Por outro lado, os pais precisam acompanhar o namoro dos filhos. Nada melhor do que exigir deles responsabilidade. Eu dizia a meus filhos: “Quando vocês trouxerem uma namorada para eu conhecer, pensem bem, porque a partir desse momento eu a considerarei como uma filha, e seus pais como meus amigos”. Sei que isso os fez pensar bem em quem trariam para me conhecer.
Prof. Felipe Aquino

Viver do jeito de Maria


Maria foi aquela que gerou Jesus para a humanidade, e cada padre tem a mesma missão: levar Jesus a todos os corações. 
São Maximiliano Maria Kolbe era muito apaixonado por Nossa Senhora e desejava que ela fosse conhecida em todo o mundo. Certa vez, ele foi ao Japão e lá propagou esta devoção e, assim, onde o povo japonês foi convidado a conhecer Jesus pelas mãos da Virgem Maria. E, graças a Deus, até hoje este trabalho ainda acontece. 
Nesta Santa Missa, celebramos a quarta semana da Páscoa e temos visto, na Palavra, a sagacidade dos apóstolos, os companheiros de Jesus, que anunciaram o Evangelho a partir da experiência com o Cristo Ressuscitado. Na leitura de hoje, vimos que São Paulo, por causa deste anúncio, sofreu graves perseguições, mas o que mais nos chama a atenção é a alegria desses apóstolos em anunciar Jesus Cristo. 
Estes apóstolos estavam tomados pela força do alto e, com toda a intrepidez, não tiveram mais medo de fazê-lo [anunciar o Evangelho de Cristo]. Permaneceram repletos da alegria e todas as vezes em que eram perseguidos, uma alegria tomava conta de seus corações.
Não foi fácil para eles, da mesma forma que não o é para nós, mas a Palavra de Deus nos ensina que é preciso passar por muitas tribulações para entrarmos no Reino dos Céus. Muitas pessoas não entendem quando, por algumas vezes, passam por situações delicadas e ainda acham que fizeram algo para merecer isso. Amados, todos os males do mundo caíram sobre Jesus, que se resumiram na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, nós somos convidados, ao menos, a viver também momentos de dor que nos aproximam do Senhor. Quando estamos perto do Senhor temos força de superar toda e qualquer situação. Meu filho, minha amada filha, Deus não se esquece de você! Onde existe o sofrimento é lugar da presença de Deus. 
Há pessoas que, durante o sofrimento, querem afastar Deus daquela situação. O Senhor tem um segredo que vem do fundo do seu coração e se dá na alegria dos apóstolos: somos convidados a vivê-la mesmo diante de um vale de lágrimas. Nesses momentos de dor, o que vale é se agarrar em Nossa Senhora, a Mulher das Dores. Se você acha que sua vida é difícil, pense que não foi nada fácil ser a Mãe do Salvador. 
Você e eu recordamos muito bem a incompreensão que viveu São José nos primeiros dias e depois a perseguição que a Sagrada Família viveu quando Herodes procurava matar Jesus Cristo. No final da vida de Cristo entre nós, Maria esteve presente na Via-Crúcis e, assim como esteve presente com Jesus, ela também está com você em todas as situações, até mesmo naquelas mais complicadas. 
Foi para Maria que o anjo disse: “Nada é impossível para Deus!” E hoje é ela que vem nos dizer isso: quando a situação parece não ter solução busque a Deus, pois para Ele nada é impossível. Não desanime, pois a sua confiança deve estar no Senhor. 
A devoção a Maria nos ensina a ter serenidade e nos traz a paz, que vem de Deus, mesmo que se esteja em um campo de concentração, como esteve São Maximiliano Kolbe. Busque no coração de Deus a luz e a serenidade para que você possa enfrentar as tribulações e os momentos difíceis da vida.
Para encerrar, se pudesse olhar o coração de cada um aqui, poderia dizer: não se aflija diante das necessidades. Tenha o olhar sereno de Maria, pois o que mais vemos em nossas realidades são pessoas prostradas devido às aflições da alma. Você que está prostrado por causa das tribulações da vida, fique de pé, pois Nossa Senhora está ao teu lado!
cancão nova

Não entregue sua alma à tristeza



Nós, brasileiros, somos muitos afetivos, sentimentais, e consequentemente gostamos de "curtir" a tristeza. Podemos constatar isso na nossa música de raiz, que cultiva tristeza, saudade, traição...
Acabamos entregando nossa alma à tristeza muito facilmente e por qualquer motivo. O senhor sabe que tivemos e teremos tristezas. Assim como Jesus disse: "pobres, vós sempre os tereis", Ele poderia dizer: "tristezas, vós sempre as tereis".
O próprio Jesus passou por muitas tristezas. Mas há uma total diferença entre ter tristeza e "se entregar à tristeza". Deixar-se tomar pela tristeza: pressionado, atormentado, escravizado mesmo pela tristeza.
É necessário renunciar a toda tristeza e acabar com a mania de ficar cultivando fatos negativos que aconteceram no passado. Infelizmente, quando acontece algo ruim, logo ficamos curtindo, recordando: isso cria um volume imenso no nosso interior e nos asfixia. 

Entregue ao Senhor todas as situações de tristeza e faça uma verdadeira renúncia!

Seu irmão, 


Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Papa Francisco ensina sobre o dom da fortaleza

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Muito vento em Roma numa manhã cheia de sol e de entusiasmo, como sempre, na Praça de S. Pedro com uma grande multidão que saudou e ouviu o Papa Francisco dizer que os três primeiros dons do Espírito Santo permitem-nos entrar em intimidade e comunhão com Deus: sabedoria, intelecto e conselho. Sobre estes dons foram as catequeses das últimas audiências. Nesta quarta-feira o Santo Padre propôs o dom da fortaleza com o qual o Senhor vem em auxílio das nossas fraquezas e limitações.
“Há uma parábola contada por Jesus…”
O Papa Francisco recordou a parábola do semeador: só a semente que cai no bom terreno poderá crescer e dar bom fruto. O semeador é o Pai que distribui abundantemente a semente da sua Palavra.
“A semente, muitas vezes, confronta-se com a aridez do nosso coração e mesmo quando é acolhida arrisca-se a ficar estéril. Com o dom da fortaleza, ao contrário, o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração das tibiezas, das incertezas e de todos os temores que possam travá-lo, de forma que a Palavra do Senhor seja colocada em prática em modo autêntico e alegre”.
Com o dom da Fortaleza, o Espírito Santo liberta o terreno do nosso coração das incertezas e medos que impedem a Palavra divina de frutificar – afirmou o Papa Francisco. Hoje não faltam situações de perseguição, nas quais os cristãos continuam a celebrar e testemunhar a sua fé a preço da própria vida – sublinhou o Papa Francisco que recordou todos os santos quotidianos que com o dom da fortaleza conseguem enfrentar as difíceis situações da vida com a ajuda do Espírito Santo.
“Então podemos dizer como o Apóstolo Paulo: ‘Tudo posso naquele que me dá a força’”.
Para vencermos a preguiça ou o desânimo que nos assaltam, invoquemos o Espírito Santo que sempre comunica nova força e entusiasmo à nossa existência, vivida seguindo os passos de Jesus – concluiu o Papa Francisco.
O Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Uma cordial saudação a todos os peregrinos de língua portuguesa, especialmente ao grupo de Schoenstatt e aos fiéis de Franca e do Rio de Janeiro. Este mês de Maria convida-nos a multiplicar diariamente os atos de devoção e imitação da Mãe de Deus. Rezai o terço todos os dias! Deixai a Virgem Mãe possuir o vosso coração, confiando-Lhe tudo quanto sois e tendes! E Deus será tudo em todos... Assim Deus vos abençoe, a vós e aos vossos entes queridos!
Fonte: Rádio Vaticano

Jesus hoje te diz: "Vem e segue-me!"

Na coletoria de impostos, Mateus se levantou e seguiu Jesus. Para que você entenda melhor, o Senhor viu um homem nesse local [coletoria de impostos] e o chamou, assim como está no Evangelho de (cf. Mateus 9, 9-13).
O povo de Deus estava sob o jugo do Império Romano. Eles realmente cobravam pesados impostos e tinham consciência de que não podiam ser dominados por um povo pagão. Os romanos, por essa razão, foram muitos espertos. Os cobradores de impostos eram odiados pelo povo. Por essa razão, isso causava polêmica na época, pois a violência deles gera mais violência, a injustiça gerava injustiça. Os romanos mais espertos cobravam na proporção que eles recebiam, e 10% do que arrecadavam eram para eles. Por isso, eram tão duros e corruptos. 
Mateus, que é o autor do Evangelho, contando-nos o que aconteceu em sua vida, um testemunho de fé e amor por Jesus. O que nós chamamos de conversão é uma transformação de vida. Deus nos ama gratuitamente mesmo antes de existirmos. Não é por mérito, mas por Ele ser amor. Tudo com amor! Apesar de todas as “burradas” de sua vida, Ele nunca deixou de amar você. Jesus tem um interesse especial para cada um de nós. Diga a você mesmo: “Jesus me ama!”. E, hoje, Ele também está dizendo a você: Segue-me! 
Na verdade, esse convite não é para você ser padre, religioso ou religiosa; é certo que, no nosso meio, há pessoas vocacionadas a isso, mas Ele o está chamando assim como fez com Mateus. 
Era de costume, naquela época, que o mestre fosse à frente e seus discípulos o seguissem em fila indiana, um atrás do outro. Se estavam andando na rua, todos saberiam que quem estava à frente era o mestre.
“Segue-me!” É o que o Senhor lhe fala de perto: “Venha estar bem próximo a mim”. Não queira mais seguir pelos caminhos por onde andou, mesmo que você tenha medo de seguir o Senhor. Muitas vezes, quando você lê e escuta essas palavras, sente arrepio e medo, mas o próprio Jesus lhe diz: “Segue-me!”. O restante, Ele fará. Parece até uma irresponsabilidade, mas assim aconteceu com Mateus, que largou tudo para seguir o Mestre. 
Se a sua vida estiver estragada, escangalhada, mesmo assim Jesus o chamará. Não é difícil segui-Lo. Será uma luta, mas não será impossível. Somente exigirá muita constância e lutas interiores. Existem muitos “jovens PHN”, que decidiram seguir Jesus. E assim como Ele chamou Mateus, hoje, Ele chama você. É a sua vez de segui-Lo.
"Jesus está lhe dizendo: Segue-me”!, disse monsenhor Jonas Abib
Há muitos jovens morrendo cedo. O mundo está traiçoeiro e os envolve; embora Jesus os chame, muitos já estão envolvidos pelas facilidades do mundo. Agora, é tempo favorável, é o dia da salvação. Jesus está chamando você, porque Ele o ama e, na cruz morreu por sua causa! E morreria por você outra vez se preciso fosse. Não foi qualquer morte; Ele morreu na cruz, com todos os sofrimentos. 
Entre para essa luta, para essa conquista e seja um vencedor. Jesus quer fazer de você um vencedor, um lutador. Louvado seja Deus! Com Ele você já é vitorioso, porque Ele morreu por você e o ama; ninguém o amará mais do que Ele!
Naquela noite em que Jesus foi à casa de Mateus, este convidou seus amigos, que eram também cobradores de impostos. Mas como o Mestre comeria com eles? Naquele tempo, comer com as pessoas era um sinal muito forte de aliança. Não se comia com qualquer um. Dessa forma, aquela atitude de Jesus dizia que Ele era aliado dos cobradores. Mas Ele, ao perceber o que estavam falando, disse: “Quero misericórdia e não sacrifício. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores" (Mateus 9, 9-13). 
Quem de vocês não é pecador? Todos nós o somos! Lutamos para sair do pecado de forma a permanecermos na graça de Deus. O pecado nos arrasta, atrai e trai. Mas Jesus veio nos chamar, porque somos pecadores. Ele veio chamar os fracos como Pedro, João, Tomé e todos outros apóstolos. 
Que seja, agora, o momento da sua vida. Decida-se hoje. Mesmo que esteja “na pior”, Jesus está chamando você agora. Decida-se por Ele. 


 Canção Nova
Monsenhor Jonas Abib

terça-feira, 13 de maio de 2014

Hoje, 13 de maio, é dia de Nossa Senhora, dia em que a mãe de Jesus apareceu para três crianças

Hoje comemoramos a festa de Nossa Senhora de Fátima, na qual ela mesma apareceu aos pastorinhos à 94 anos atrás. Era 13 de maio de 1917, uma manhã de domingo como tantas outras, quando o céu se abriu e Nossa Senhora veio visitar a terra, trazendo um apelo de conversão para toda a humanidade. Escolheu como mensageiros os humildes pastorinhos da Serra de Aire, Jacinta de 7 anos, seu irmão Francisco, de 9, e sua prima Lúcia, de 10 anos.

O lugar escolhido também surpreende pela simplicidade. A Cova da Iria era uma terra de pastagens para o rebanho de ovelhas, coberta de uma vegetação rasteira, pedras e algumas árvores, como a azinheira, utilizada por Nossa Senhora do Céu como púlpito, para falar aos pequeninos e por intermédio deles ao mundo inteiro.


Noventa e quatro anos já se passaram e a Mensagem de Fátima parece-nos ecoar com ainda mais vigor. As inúmeras graças alcançadas e o número cada vez maior de peregrinos que vêm à Cova da Iria são sinais evidentes da presença real da Mãe de Deus neste lugar.

Apoiemo-nos com fé na promessa que Nossa Senhora nos fez: «Por fim meu Imaculado Coração triunfará» e caminhemos como fiéis peregrinos rumo à salvação eterna.


Treze de Maio
Composição : Luís Pedro Fonseca


- A treze de maio na cova da iria, No céu aparece a Virgem Maria.
Ave, ave, ave Maria! Ave, ave, ave Maria!
- Aos três pastorinbhos, cercada de luz, Visita Maria a mãe de Jesus.
- A mãe vem pedir constante oração, Pois só de Jesus nos vem a salvação.
- Da agreste azinheira a virgem falou, E aos três a senhora tranqüilos deixou.
- Então da Senhora o nome indagaram, Do céu a mãe terna bem claro escutaram.
- Se o mundo quiserdes da guerra livrar, Fazei penitênciade tanto pecar.
- A virgem lhes manda o terço rezar, A fim de alcançarem da guerra o findar.
- Com estes cuidados a mãe amorosa, Do céu vem os filhos salvar corinhosa.

E você, qual é a sua experiencia com Nossa Senhora ?Partilhe conosco!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Pároco de Nossa Senhora da Guia participa da sagração episcopal do novo bispo de Caicó


 

O pároco da Paroquia de Nossa Senhora da Guia PE. Francisco de Assis da Costa (padre Costa) participará da sagração episcopal de Padre Antônio Carlos da Cruz, bispo eleito de Caicó às 9 horas do próximo sábado (10), na Paróquia de São Pedro de Alcantara, em São Gonçalo (RJ).
A cerimônia terá como celebrante principal o bispo emérito de Pinheiro (MA), dom Ricardo Paglia, e co-ordenantes dom Fernando Panico (Crato-CE) e dom Jaime Vieira Rocha (Natal-RN). A posse de dom Antônio Cruz na Diocese de Caicó será no dia 24 de maio, a partir das 17 horas em frente à Catedral de SANT’ANA.

Dar a Vida


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Jesus veio trazer a vida para todos, e a vida em abundância. As atividades pastorais da Igreja, assim como todas as ações realizadas com espírito de caridade, por quem quer que seja, poderão se espelhar sempre naquele que se ofereceu para a salvação da humanidade. Nenhum amor será maior e suscitará tamanho fruto para a vida dos homens e mulheres de todos os tempos.
Sua Ressurreição é a resposta à entrega total realizada em benefício da vida em plenitude, o que leva os cristãos a dedicarem anualmente um período significativo de sua vida ao aprofundamento do mistério pascal de Cristo, certos de que nunca se esgotará esta fonte, na qual todos podem se saciar continuamente.
A pregação dos Apóstolos de Jesus era muito direta e simples, pois anunciava que o mesmo Jesus que tinha sido morto havia ressuscitado, e ele é o Senhor e Salvador e um dia há de voltar. O anúncio foi suficiente para a conversão de uma multidão de pessoas, já no início da pregação do Evangelho. Depois da primeira pregação feita por Pedro, após a descida do Espírito Santo, ficaram compungidos os corações, suscitando a pergunta sobre os caminhos a serem percorridos a partir dali. A resposta é igualmente direta e provocadora: “Convertei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para o perdão dos vossos pecados. E vós recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2, 38).
Os Atos dos Apóstolos contam os feitos e fatos das primeiras comunidades cristãs, nas quais resplandece, naqueles que acolhem o anúncio, um novo estilo de vida: comunhão na oração, perseverança na doutrina dos Apóstolos, que anunciavam a Palavra de Deus, partilha fraterna dos bens e a Fração do Pão, que foi o primeiro nome da celebração da Eucaristia. Nasceu a Comunidade viva, estendeu-se a grande rede da caridade, as pessoas se sentiram acolhidas e amadas. Na mesma fonte, continuam disponíveis as graças e as forças necessárias, para que a vida dada por Jesus a todos se multiplique e seja repartida no amor fraterno experimentado no cotidiano, até a volta do Senhor.
Desde os primeiros tempos, a doação de vida e o amor verdadeiro, testemunhado no dia a dia da humanidade, atraem e convocam as pessoas. Mais do que as palavras, vale o testemunho de vida. Multiplicam-se os exemplos de pessoas com grande criatividade no amor ao próximo, com o qual a vida em abundância (Cf. Jo 10,10) permanece a meta a ser alcançada. Sempre que a gratuidade do amor se faz visível, a partir da emoção e até chegar à profundidade do raciocínio dos mais sábios e inteligentes, ninguém resiste.
Basta pensar em dias significativos, como as comemorações das mães, dos pais, ou o dia dos professores, ou dos médicos e assim tantas outras celebrações que envolvem as famílias, a sociedade e a Igreja. Ao celebrar neste final de semana o dia das mães, esta imagem do amor gratuito e desinteressado, livre, forte e cheio de ternura, ocupa espaço na imaginação das pessoas e provoca gestos de carinho, presentes, flores e alegria. Vale meditar sobre este amor, conduzidos pelas mãos do Bom Pastor.
Que força é esta, capaz de dobrar os mais rígidos em seu temperamento? São João, em sua Primeira Carta, afirma de forma categórica: “Amemos-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama, não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e seu amor em nós é plenamente realizado” (1 Jo 4, 7-12).
O Amor não é privilégio das mães, mas nelas se instalou de forma surpreendente, justamente por ser tão semelhante ao amor de Deus. Parece-me possível encontrar a figura ímpar do Bom Pastor, Jesus, na festa que a Igreja celebra, na alma das mães que enaltecemos nas grandes figuras maternas que nos envolvem (Cf. Jo 10, 1-10). O amor de mãe conduz os filhos e a família a escolherem os melhores caminhos. Mãe imprime rumo nas opções feitas pelos filhos gerados no seio da família. Mesmo se porventura se desviarem, será sempre possível voltar ao regaço acolhedor de um coração de mãe. As mães se cansam para levar a descansar esposo e filhos. Prados e campinas verdejantes, ou as águas repousantes que restauram, muitas vezes são sinalizadas pelas mães que velam pelos filhos pequenos ou grandes. E quem não sentiu restauradas as forças para a luta ao encontrar a solicitude de sua mãe?
A honra dos muitos nomes de tantas e generosas mães conduz por caminhos seguros, ainda que passem os filhos por vales tenebrosos pelos caminhos da vida. Quando o medo toma conta, a figura e o apelo à mãe se repetem mesmo nos filhos crescidos ou até envelhecidos. Ao por do sol da existência nesta terra, as pessoas acometidas por diminuição da lucidez, viram crianças, como costumamos dizer, e não é raro ouvir pessoas velhinhas que começam a chamar pela mãe, falecida há tanto tempo. Força e ternura, bastão e cajado, cabem bem nas mãos das mães.
E se queremos uma imagem bonita da força do amor que dá a vida, basta pensar em almoço de domingo, em que as mães preparam a mesa, perfumam com o óleo do carinho suas casas e fazem vir à festa da fartura, a abundância cantada pelo salmista.
Enfim, não faz mal algum pensar apenas na felicidade e no bem, desejado e edificado pelas mães, ao darem a vida pelos seus, no heroísmo cotidiano. E como queremos todos passar um dia da mesa da família para a Casa do Senhor, na qual habitaremos por toda a eternidade, as mães são aquelas que nos falam do Céu, que nos ensinam a rezar e nos abrem os horizontes do infinito (Cf. Sl 22).
A festa das mães acontece no segundo domingo de maio, mês dedicado àquela que foi escolhida para ser Mãe do Redentor, Mãe de Deus e Senhora nossa. A ela, nos vários e lindos títulos com os quais a homenageamos, Chegue ela a oração fervorosa, especialmente por nossas famílias, a fim de que sejam o lugar da doação recíproca da vida. Assim nos conduza o Cristo, Bom Pastor!
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL

“Onde não há amor, planta amor, e colherás amor”.


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São João da Cruz, doutor místico da Igreja, disse: “Onde não há amor, planta amor, e colherás amor”. Era uma jovem chinesa, que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra. Depois de algum tempo, começou a ver que não se dava bem com a sogra; os temperamentos eram muito diferentes e ela se irritava com os hábitos e costumes da sogra. As coisas foram piorando e a vida se tornou insuportável. Mas, na China, segundo as tradições antigas, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.
Mas a moça não aguentava mais, então, foi consultar um velho Mestre. Depois de ouvir a jovem, o Mestre pegou num ramo de ervas e mandou que ela começasse a colocar aquela erva venenosa aos poucos na comida da sogra, misturando na comida para envenená-la lentamente, sem que percebesse. E mandou também que ela tratasse muito bem a sogra todos os dias, com amizade, sem discutir com ela, ajudando-a a resolver todos os problemas da casa, para que ninguém suspeitasse dela, quando a sogra morresse.Durante várias semanas a nora serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra, “com todo carinho”, colocando um pouco da erva a cada dia. E, como recomendou o Mestre, controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe. Um tempo depois, toda a família estava mudada. A nora controlava o seu temperamento e já não se aborrecia, e nem mais discutia com a sogra, que se mostrava amável com ela. Começaram a se tratar como mãe e filha.
Então, a moça foi procurar o Mestre, para lhe dizer que não queria mais a morte da sogra com aquele veneno. O Mestre sorriu, abanou a cabeça e disse: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foi você. As ervas que te dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que você começou a dedicar-lhe”.
Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros também será amada”. E os árabes dizem: “O nosso inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos”. “Plante sementes”. “Não espere o resultado imediato… colha com paciência”. É um investimento que jamais se perde. Se as pessoas não ganharem, você, pelo menos, ganhará: a consciência de que fez o melhor.
Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 6 de maio de 2014

É hora de experimentar o batismo no Espírito Santo



Eu quero recordar com você o dia do seu batismo. Talvez, você não se lembre, porque era muito pequeno, mas pode ser que você saiba a data em que foi batizado, qual a Igreja, o padre que o batizou. Alguém deve ter lhe contado sobre este dia e, com certeza, você recebeu muitos elogios: “Nossa, é a cara do pai! Parece-se muito com a mãe”. Seus pais ficaram orgulhosos ouvindo isso, porque eles passam para seus filhos os seus estereótipos. 
Na Palavra, Deus estava dizendo para as pessoas: “Este é o meu Filho amado, que muito me agrada". Em outras traduções da Bíblia, está escrito assim: “Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição.” 
Afeição é a capacidade de dar feição a alguém ou de ter a feição de alguém. É a sadia convivência entre homens e mulheres, é o relacionamento com os outros. Nós nos afeiçoamos e damos a face uns para os outros, e, assim, ficamos parecidos um pouco uns com os outros, damos o melhor de nós para o outro e vice-versa. Tudo isso acontece pelo poder do batismo, quando o Espírito Santo vem morar em nós. 
Meu irmão, esta mini-pregação é para que você tome consciência do seu batismo, desse sacramento maravilhoso que você recebeu, ainda criança, pelas mãos sacerdotais. Um sacramento que faz de você templo do Espírito de Deus. A partir do momento em que você toma consciência de que é portador do Espírito, começa a dar a sua face para os outros e afeiçoar-se; e isso causa coisas maravilhosas ao seu redor.
Quem toma consciência de tudo isso torna-se uma pessoa de caráter, pois, sabendo que o Espírito Santo está em seu interior, começa a viver para o bem. Aí, Deus confere a essa pessoa um poder tão grande de se afeiçoar, que ela transborda essa afeição aos seus. É por isso que vemos, por aí, muitas famílias afetivas, vivendo bem, demonstrando seu afeto uns pelos outros diante de todos.
Seguindo em frente, vamos falar agora do segundo batismo citado na Palavra de hoje. Talvez, você não tenha tido um bom caminho na vida e, um dia, pela dor, pelo amor ou pelo convite de alguém, você voltou para a Igreja, para subir o monte. 
Na Igreja, você faz a experiência da transfiguração. Você reza, fala com Deus, é atraído por várias coisas boas e por pessoas lindas que estão ao seu redor, rezando em línguas, orando. Aí, você é tomado por aquele clima, aquela unção, e solta sua voz e se deixa levar pelo momento. Então, o Espírito Santo, que já está dentro de você há muito tempo, percebe que você permitiu que Ele se manifestasse e toma conta de você. 
Quando rezamos como Jesus, no alto do monte, o Espírito Santo nos envolve de tal maneira que é como se fosse um novo mergulho, um novo batismo. Depois de tantos erros e tropeços, mergulhamos em Deus e, novamente, a voz d’Ele será ouvida: “Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição.” 
Talvez, depois de adulto, depois de ter sido completamente desfigurado por causa dos erros, dos vícios e tropeços, você faça esse mergulho no batismo e Ele fale para você: “Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição.” 
É Deus lhe dando novamente a capacidade de ter a feição d'Ele para dar afeição aos outros. O Senhor nunca o abandonou, Ele foi com você em todos os lugares que você andou. Deus sempre esteve em você; e, agora que você decidiu mergulhar n’Ele, o batismo no Espírito Santo está acontecendo.
Meu irmão, meu querido amigo, agora é hora de experimentar o batismo no Espírito Santo de Deus, experimentar o Senhor falando a você novamente: “Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição.” 
Você pode estar vivendo uma fase dura, estar desfigurado, medroso, aflito, não se reconhecendo mais, com medo do que vê no espelho, mas está na hora de experimentar novamente o batismo para recuperar a capacidade de dar ao outro a feição de Deus.
É isso que Ele quer para nós no dia de hoje e para toda nossa vida. Volte a se parecer com o Senhor, a querer que seu filho se pareça com você. Volte a tratar bem a sua esposa, a tratar bem os seus pais, a pedir a bênção para eles. Viva em paz na sua casa, não grite, não xingue; transfigure-se para viver uma nova vida. Volte para a casa do Pai.
Há muitas pessoas que precisam voltar, fazer esse novo caminho. A Palavra de Deus, hoje, é para você se transfigurar, tomar a consciência da pessoa do Espírito Santo que vive em você. Um dia, Ele mergulhou em você; agora é sua vez de mergulhar n’Ele.
Peço a Deus, , que você possa viver essa experiência. Volta para casa, pois, hoje, Deus quer isso para sua vida. Amém.

Dunga
Membro da Comunidade Canção Nova.

Está na hora de crescer…


crescer

Você tem buscado superar os obstáculos que se apresentam na vida? Ou você finge que eles não existem e não os enfrentam? Já parou para pensar que cada dificuldade enfrentada pode se transformar em um meio de amadurecimento pessoal? Não dá para ser criança “para sempre” é preciso avançar e crescer.
É perceptível que a juventude atual está demorando mais para amadurecer em todos os aspectos da vida. A dependência financeira, emocional, local e psicológica dos pais está demorando mais para se romper. Por que será que isso acontece?
Erik Erikson, como psicólogo de abordagem psicodinâmico e pesquisador de desenvolvimento humano em diversas culturas, propõe etapas sucessivas de crescimento humano da primeira infância até a velhice. Ele afirma que “existe na vida do adolescente moderno o perigo de que esta etapa de transição ou “moratória” entre a infância e a idade adulta se prolongue muito mais que nas sociedades tradicionais.” Isso acontece, segundo ele, devido à implantação de uma cultura juvenil tão artificial e desenraizada da realidade, que seduz o jovem a permanecer nela indefinidamente, sem dar o passo natural de responsabilidade que dele exige sua identidade de pessoa adulta. (1)
Portanto, é importante se avaliar e perceber se você está estacionado na infância ou já deu passos para atingir a maturidade de um jovem adulto(a). Não tenhas medo de amadurecer, mesmo que doa.
Deus abençoe,
Fernanda Soares
Missionária da Canção Nova

Estamos de Volta!

Bom dia amados a paz de Jesus e o amor de Maria!
depois de alguns dias sem atualizar o nosso blog voltamos hoje a todo vapor, desde já pedimos desculpas pelo período que não atualizamos. Forte abraço.

II CORRIDA PROMOVENDO A PAZ

 O grupo de Oração Filhos do Céu realizou  na última  quinta feira (1), a II corrida PROMOVENDO A PAZ- , que contou com apoio de vários parceiros. A largada foi às 16h em frente à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, com participação de vários jovens. A chegada aconteceu no Centro Paroquial. 
Na categoria Infantil - Masculino o vencedor foi Luan, já na Juvenil o grande campeão foi Rivaldo. Na categoria Feminina - Infantil Ana Carla foi à vencedora, e na Juvenil Isa Lauanne foi a grande campeã.
Parte da renda será revertida em prol dos jovens acarienses, integrantes do Ministério Jovem da RCC, que irão para o Encontro Nacional da Juventude que acontecerá em Recife/PE em novembro